domingo, 18 de novembro de 2012

Visite o Sul de Portugal


Que melhor lugar para contemplar o sol de inverno e de verão? Durante todo o ano, o clima temperado do Algarve atrai inúmeros visitantes, mas se, porventura, não é praia que lhe apetece, não faltam alternativas. Tenha sempre em mente que, como se costuma dizer, o Algarve não é só praia!

O que lhe propomos é que não se acomode ao que já conhece e que esmiúce um Algarve mais recôndito, aquele que esconde alojamentos especiais e campos de golfe imensos; aquele que o conduz a locais de interesse ecológico assinalável; aquele que lhe mostra o casario típico, tal como as ruelas estreitas, as fortalezas, os típicos telhados que, por consequência, lhe dá a conhecer a própria história da região. 

A propósito, relembre alguns dos locais históricos do Algarve, como a Fortaleza de Sagres, símbolo da época dos Descobrimentos, a que ficará, para sempre ligada a figura do Infante D. Henrique e a sua escola náutica e recorde que, de Lagos, partiram várias expedições, dada a sua importância comercial. Em Vila Real de Santo António, aprecie as edificações mandadas construir pelo Marquês de Pombal com praças amplas, ruas organizadas, sem meandros ou geometrias acidentadas, e em Faro e Tavira, repare nos chamados telhados de “tesoura” – telhados de quatro águas cujas formas, de origem oriental, se adequam ao tipo de clima da região. Renda-se à beleza do castelo de Silves, o maior e mais bem conservado do Algarve.


Não esqueça a gastronomia, o artesanato, os saberes e tradições ou a natureza, com destaque para o Parque Natural da Ria Formosa e para a Reserva Natural do Sapal de Castro Marim, situada junto à foz do rio Guadiana; esperam-no sapais salgados, salinas e uma variedade de espécies faunísticas assinalável, entre as quais: aves aquáticas, espécies piscícolas moluscos e crustáceos. Nas zonas mais secas reinam as espécies animais e vegetais. Sempre que se deparar com a Ria Formosa, contemple as águas aparentemente paradas, vasas, sapais, salinas, canais e as cinco ilhotas. Barreta, Culatra, Armona, Tavira e Cabanas são os nomes destas formações arenosas, em permanente transformação, que, separando a terra do mar, criam uma barreira natural extremamente rica em termos de flora e de fauna.


Para onde quer que vá, leve tempo e apetite, para que possa deliciar-se com a cozinha tradicional. Com tanto mar e uma ria tão… “formosa”, imagine a diversidade de peixe e de marisco das ementas. Se não apreciar cataplanas de marisco ou as célebres caldeiradas, prove o cozido de grão ou de couve. Não fuja das amêijoas e dos mexilhões e, claro, acompanhe a sua refeição com os vinhos regionais! Acerque-se das histórias que só os pescadores locais sabem contar sobre os rituais que presidem à apanha de marisco.


Não descure os doces. Saiba que a passagem árabe pelo Algarve deixou a sua marca também na doçaria regional. Quando der por si, já os seus olhos se fixaram nas cores garridas dos bolinhos de amêndoa, no Dom Rodrigo, nos morgados de amêndoa, no maçapão e nos bolos de massa dura. Não deixe de provar o doce de figo, cujo fruto é aproveitado de diversas formas e, mais importante do que isso, é proveniente das figueiras da região. Estes doces combinam na perfeição com a aguardente de medronho proveniente da Serra de Monchique. Registe a sua passagem por paragens algarvias, comprando artesanato local. Peças de olaria, cestaria, artigos de linho e de juta, peles e couros são alguns exemplos.


Com tudo isto, passeie, relaxe, experimente e descubra!

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